Aspectos legais e burocráticos

 

❓ Como funciona a imigração em outros países?

Ao chegar em outro país, o viajante passa pelo controle de imigração, onde os oficiais verificam documentos, motivo da viagem e tempo de permanência.

  • Documentos básicos exigidos: passaporte válido, passagem de volta, comprovante de hospedagem ou carta-convite e, quando aplicável, o visto.
  • Seja honesto: é essencial responder de forma clara e verdadeira às perguntas do oficial.
  • EUA: uma pesquisa do U.S. Customs and Border Protection (CBP) indica que a falta de documentos de apoio é uma das principais causas de recusa de entrada (CBP).
  • Dica prática: mantenha os documentos organizados em uma pasta ou em formato digital, prontos para apresentação.

❓ Posso trabalhar legalmente no exterior com visto de turista?

Não. O visto de turista é concedido exclusivamente para atividades não remuneradas, como lazer, visitas a familiares, cursos de curta duração e participação em eventos.

  • Trabalhar com visto de turista é considerado violação das regras migratórias.
  • Essa infração pode resultar em deportação imediata, cancelamento do visto e até proibição de entrada futura no país por vários anos, de acordo com dados de órgãos oficiais de imigração, como o próprio CBP nos Estados Unidos (CBP).
  • Para trabalhar legalmente, é necessário solicitar previamente o visto de trabalho correspondente às regras de cada país.

❓ Visto de trabalho nos EUA

Uma das opções mais desejadas é o visto H-1B. Para se candidatar, em geral é preciso ter diploma universitário e experiência na função. Empresas de tecnologia, engenharia, saúde e finanças estão entre as que mais recorrem a esse visto. O governo libera 85 mil vagas por ano e faz um sorteio para definir quem pode seguir no processo. O custo costuma girar em torno de dez mil dólares, incluindo taxas e despesas jurídicas, mas novas regras podem aumentar essa conta.

Esse não é o único caminho. Há também o visto O-1, usado por quem tem carreira de destaque em ciência, arte, esporte ou negócios, e o L-1, voltado para executivos e especialistas transferidos de filiais no exterior

Para quem busca residência permanente, existe o EB-2 NIW, que dispensa a oferta de emprego se o candidato mostrar que sua atuação tem relevância para o país. 

Outro é o EB-1, direcionado a profissionais de alto nível e executivos globais, normalmente com análise mais rápida. 

Já empreendedores podem recorrer ao IEP, que permite a permanência mediante aporte financeiro relevante ou apoio de órgãos norte-americanos.

❓ Outras orientações legais importantes para viajantes

  • Validade do passaporte: muitos países exigem que o documento tenha validade mínima de 6 meses após a data de retorno.
  • Autorização para menores: no caso de viagens internacionais de menores de idade desacompanhados ou acompanhados por apenas um dos pais, é obrigatória a autorização de viagem reconhecida em cartório, conforme normas da Polícia Federal (Polícia Federal).
  • Seguro-viagem: em países do Tratado de Schengen, o seguro é requisito legal de entrada, devendo ter cobertura mínima de € 30 mil para despesas médicas (União Europeia).
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